quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Não amor, não vá embora!

Quanto tempo até o próximo amor? Quanto?
Há algo errado em amar demais, amar a todos, querer ser de todos? Isso me faz uma pessoa vulgar, sem consideração, infiel? Não sei!

Sinto que estou cada vez mais perdido, longe do que eu fui um dia. Amo, não a mim, mas busco o amor nos outros. Isso é bom? Ruim? Não sei, mas sei que é assim que me sinto.
Queria corresponder a todos que um dia me amaram e que amam ainda hoje, queria poder diminuir a distância, curar as feridas e secas as lágrimas de todos os que eu magoei com minha prepotência. Antes de mais nada, quero ser feliz. Não a vida toda, mas num único dia, um mísero dia que não termine em mais choro, em mais tristeza.

Será que escolho demais? Sou seletivo demais? É comum buscar o melhor para si, mas sei que estou longe de ser o melhor pra qualquer pessoa. Sim, amor próprio é o que me falta, demasiadamente eu diria. Não há nada que aconteça que eu não me pergunte "O que eu fiz?" "Porque eu fiz?" "Quem não me quis?". O problema não está nos outros, está em mim!

Talvez isso mude, talvez não.

Um comentário: